domingo, 1 de agosto de 2010

Sobre a decisão

Não sei se já falei sobre isso. Falo de novo se for o caso.
Ando pensando muito sobre minhas decisões e há um ponto que me incomoda. Não pretendo voltar atrás. Apenas fiquei pensando nisso.
O confronto entre a dúvida e a decisão, notei, está relacionado ao modo como encaramos nossas perdas. Entre A e B, se conflitantes, e seja qual for o escolhido, estaremos abandonando e/ou perdendo o outro. A dúvida muitas vezes me levou a procurar administrar as situações opostas concomitantemente. Isso já me levou a perder ambas as alternativas.
De+cisão. Cisão. Separar, cortar. Em termos abrangentes, abolir alternativas.
Hoje percebo que decisões recentes minhas anularam possibilidades que uma vez considerei com grande vontade. Sinto como uma perda e me sinto mal por isso. Ao passo em que sinto que cresço ao tomar uma postura e encarar essa perda. Isso acontece diariamente, em vários níveis da vida. É normal.
Escolher um caminho é não trilhar outras vias. Só se pode viver uma vez, e de um só jeito a cada tempo.
É um desabafo. Percebo que preciso falar mais o que penso.
Não me arrependo das minhas decisões. Apenas lamento as alternativas perdidas.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

POR QUÊ NÃO...

reunir um grupo de centenas de pessoas para uma intervenção/boicote no metrô?

Com serviços cada vez piores e o valor sempre em ascensão, o número de trens não dá conta do contingente de passageiros, provocando aqueles aglomerados humanos que só quem viu sabe como é suportar o calor, falta de ar e odores no meio de uma multidão espremida. A intervenção/boicote poderia ser ao mesmo tempo em várias estações, com dezenas de pessoas pulando as catracas ou mesmo as destruindo. Creio que uma ação como essas não deve ser interpretada como violenta, uma vez que a agressão não se dará contra pessoas, mas contra os abusos da monopolizadora companhia do metrô. Também, a presença de centenas de pessoas facilitará a dissolução do grupo entre a multidão.
Nós temos o direito de ir e vir garantido pela Constituição, porém não completamente, uma vez que para completar as distâncias cada vez maiores em São Paulo, precisamos aceitar o débito ridiculamente alto (R$2,65 é o valor do bilhete unitário do metrô atualmente) para entrar no transporte Público!
É uma ideia... aceitos sugestões, propostas, críticas. Fiquem à vontade!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Aos poucos...

Primeiro dia na facul... papo bacana, deu pra sentir qual é a do pessoal, turma pequena. Parece que será interessante.
A reforma do quarto está quase na fase final. Tá, não é exatamente uma reforma no sentido de construção, mas uma nova forma, nova decoração, organização, novos elementos... Vida nova, pensamentos novos, habitat novo! Nada que lembre meu passado. Assim quiçá serei feliz!
...
Como assistir TV faz mal!!!! Fiquei 5 min na frente da globo e fui informado que várias pessoas que não conheço, e nem vou, morrem em um acidente de onibus na Fernão Dias e em um avião que caiu. Conclusão, é lamentável, mas eu não tenho nada a ver com a desgraça particular de alguns e creio que a tv deveria me mostrar coisas realmente importantes para a sociedade. Não tão cedo. Um convite à intervenção. Fica no ar.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Reativação?

Considerando a possibilidade de reativar o blog com algumas várias mudanças... Até mesmo sob sugestão de manter um lugar onde eu expresse mais minhas ideias. Veremos, tenho ainda muito o que organizar na vida para pensar nisso tão cedo. Mas é uma possibilidade...

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Fabiano Vianna, o Fabz!

http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/cadernog/conteudo.phtml?tl=1&id=900441&tit=Entre-dois-mundos

domingo, 14 de junho de 2009

Isso era necessário? Talvez não. Agora é tarde pra questionar o passado.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

PARAÍSO PERDIDO

O vinho costumava ser mais doce, então e as ovelhas eram tantas que nem se podia contar. Mistérios também eram mais fáceis ali e os frutos eram tantos que os galhos tocavam o chão. O sol nascia ali do outro lado do rio e o suor não era ainda o fermento obrigatório do teu pão. Mas um dia veio a calma de se enlouquecer os cães, espantou os cavalos... Quando este dia amanheceu se podia contar quanta ovelha sobrou... nos dedos... de uma só mão.

Onde estava você então quando a última lágrima rolou...?

Quando o carro atravessou o sinal...?

Quando a engrenagem do mundo por nada parou e choveu?...

E eu ainda tentando fazer a canção que te faça dizer de uma vez o que vai no teu coração...

E eu ainda tentando dizer a canção que te faça fazer de uma vez o que vai no teu coração...