sexta-feira, 5 de junho de 2009

PARAÍSO PERDIDO

O vinho costumava ser mais doce, então e as ovelhas eram tantas que nem se podia contar. Mistérios também eram mais fáceis ali e os frutos eram tantos que os galhos tocavam o chão. O sol nascia ali do outro lado do rio e o suor não era ainda o fermento obrigatório do teu pão. Mas um dia veio a calma de se enlouquecer os cães, espantou os cavalos... Quando este dia amanheceu se podia contar quanta ovelha sobrou... nos dedos... de uma só mão.

Onde estava você então quando a última lágrima rolou...?

Quando o carro atravessou o sinal...?

Quando a engrenagem do mundo por nada parou e choveu?...

E eu ainda tentando fazer a canção que te faça dizer de uma vez o que vai no teu coração...

E eu ainda tentando dizer a canção que te faça fazer de uma vez o que vai no teu coração...


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